quinta-feira, 31 de maio de 2012

Formas de disposição adotadas para os resíduos sólidos urbanos no Brasil

É possível identificar três formas de destinação final dos resíduos sólidos no Brasil: Lixão, Aterro Controlado e Aterro Sanitário. Conforme o Manual de Gerenciamento Integrado, IPT/2000, lixão é uma forma inadequada de disposição final dos resíduos sólidos, caracterizada pela descarga, em determinadas áreas, sem medidas de proteção ao meio ambiente e proteção a saúde pública. Localizado em áreas sem preparação anterior e nenhum tratamento de afluentes líquidos. A ausência de controle nestas áreas favorece a proliferação de moscas, aves necrófagas como urubus, haspias e alguns tipos de gavião, além de ratos e outros pequenos animais, que se transformam em vetores de agentes patogênicos. O dano ambiental nestas áreas está associado à presença de catadores de lixo, em busca de materiais recicláveis com aproveitamento econômico. Os lixões têm apresentado grande impacto sobre a paisagem e sua presença causa desconforto e tem trazido a desvalorização das áreas adjacentes. O aterro controlado é uma forma de disposição criada com vistas à diminuição dos efeitos adversos do lançamento do lixo a céu aberto. Instalação destinada à disposição de resíduos sólidos urbanos cuja técnica consiste em confinar adequadamente os resíduos sólidos urbanos sem poluir o ambiente externo, porém, sem a promoção da coleta e o tratamento dos efluentes líquidos e gasosos produzidos. Normalmente, é descrito como uma célula de um lixão no qual se adotaram tentativas de remediação. Esta célula é preparada para receber os resíduos com sistema de impermeabilização adequada e é operada de forma a reduzir os impactos negativos, com a adoção de providências com a cobertura diária da pilha de lixo com terra ou outro material disponível como forração entre o lixão e o aterro sanitário (Manual de Gerenciamento Integrado, IPT/2000). A primeira etapa de um projeto de aterro sanitário é a escolha de uma área para implantação e operação do mesmo. O desempenho de um aterro sanitário depende da seleção dos aspectos ambientais, técnicos, econômicos, sociais e de saúde pública. A seleção de áreas para implantação de aterros sanitários é uma das principais dificuldades enfrentadas pelos municípios, principalmente porque uma área, para ser considerada adequada, deve reunir um grande conjunto de condições técnicas, econômicas e ambientais, que demandam o conhecimento de um grande volume de dados e informações, normalmente indisponíveis para as administrações municipais. Segundo a NBR 13896 (ABNT, 1997), a avaliação da adequabilidade de um local a ser utilizado para implantação de um aterro sanitário deve levar em conta os impactos ambientais gerados na sua implantação e operação sejam mínimos. A instalação deve ser aceita pela população vizinha; é necessário estar de acordo com o zoneamento local e que possa ser utilizado por longo período de tempo. Para ser ter uma estimativa do tamanho da área, e mesmo para auxiliar as etapas seguintes, é necessário estimar a geração de resíduos e o volume do aterro. A estimativa atual de geração de resíduos sólidos municipais pode ser feita aplicando uma fórmula (LIMA, 2008). Para maiores informações podem solicitar palestras gratuítas com Cléa Hempe (mestranda em Geografia). Tel 9115 7080

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